Referência da Imagem

Montagem feita por: Carolina Azambuja

terça-feira, 30 de julho de 2013

Atividade: A Saideira - Jocicléia Pereira



BLOG:
Los Arquivistas

O grupo apresentou a gestão de acervo fotográfico pessoal. Eles apresentaram a importância de se ter um acervo organizado e o cuidado que devemos ter com nossas fotografias, afinal de contas elas podem representar momentos marcantes na nossa vida.
Pontos Positivos:
- o que mais gostei da apresentação do grupo foi a forma como eles mostraram a maneira de  armazenar e preservar as fotografias em um acervo.
- Outro ponto positivo foia desenvoltura dos membros do grupo mostrando que todos sabiam o que estavam falando e a maneira de colocar cada coisa.
Ponto negativo:
- Acho que o material entregue as pessoa que visitaram a oficina deveria ser mais interativo e explicativo, quando foi a apresentação oral.


Tipo Blog
O grupo apresentou um acervo musical, mas especificamente um acervo de cd’s.
Pontos Positivos:
- A forma de o grupo ensinar como classificar e guardar CD's de música, de forma que as pessoas pudessem entender e aplicar nos seus acervos pessoais.
- A forma como eles dispuseram o material que iriam usar ficou muito legal e de ótima visão. Ficou bonita a oficina
Ponto Negativo:
- Os membros do grupo estavam muito parados, apenas um falava e os outros apenas ficavam olhando , como se não soubessem do assunto. Fato que deixou a desejar.

UNB VIRTUAL
Gostaria de aproveitar a oportunidade  falar que ficou muito bom o trabalho da colega Danielle que  relembrou a questão dos Documentos eletrônicos que também foi abordada em sala de aula, dando uma visão ainda melhor sobre o acesso a informação e o serviço de informação ao cidadão. Parabéns. 

sexta-feira, 26 de julho de 2013

APRESENTANDO A OFICINA

A AUTENTICIDADE DOS DOCUMENTOS MICROFILMADOS

O microfilme reduz drasticamente o volume dos arquivos, sendo um meio de armazenamento mais racional e prático, proporcionando acesso eficiente, rápido, limpo e seguro às informações arquivadas e a baixo custo.

São regulamentados pelo Decreto Lei 1.799/96 e Lei 5.433/68, que foram criadas para garantir a autenticidade dos documentos microfilmados. Dentro do Decreto Lei 1.799/96 podemos dar destaque a alguns artigos:

"Art. 1º: A microfilmagem, em todo território nacional, autorizada pela Lei n° 5.433, de 8 de maio de 1968, abrange os documentos oficiais ou públicos, de qualquer espécie e em qualquer suporte, produzidos e recebidos pelos órgãos dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, inclusive da Administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e os documentos particulares ou privados, de pessoas físicas ou jurídicas."
Além dos microfilmes, todos os documentos emitidos e/ou extraídos a partir dos mesmos, em função de seu valor de prova, possuem valor legal.

"Art. 2°: A emissão de cópias, traslados e certidões extraídas de microfilmes, bem assim a autenticação desses documentos, para que possam produzir efeitos legais, em juízo ou fora dele, é regulada por este Decreto."
"Art. 9°: Os documentos da mesma série ou seqüência, eventualmente omitidos quando da microfilmagem, ou aqueles cujas imagens não apresentarem legibilidade, por falha de operação ou por problema técnico, serão reproduzidos posteriormente, não sendo permitido corte ou inserção no filme original.
      1° A microfilmagem destes documentos será precedida de uma imagem de observação, com os seguintes elementos:
        a) identificação do microfilme, local e data;
        b) descrição das irregularidades constatadas;
        c) nome por extenso, qualificação funcional e assinatura do responsável pela unidade, cartório ou empresa executora da microfilmagem.
       2° É obrigatório fazer indexação remissiva para recuperar as informações e assegurar a localização dos documentos.
      3° Caso a complementação não satisfaça os padrões de qualidade. exigidos, a microfilmagem dessa série de documentos deverá ser repetida integralmente." 
Para que haja padronização da microfilmagem de documentos arquivísticos de acordo com as normas internacionais, o Conarq, baixou a Resolução nº 10/99, que dispõe sobre a adoção de símbolos ISO (Norma ISO 9878/1990) nas sinaléticas a serem utilizadas nesse processo.

"Art. 12: A eliminação de documentos, após a microfilmagem, dar-se-á por meios que garantam sua inutilização, sendo a mesma precedida de lavratura de termo próprio e após a revisão e a extração de filme cópia.
        Parágrafo único. A eliminação de documentos oficiais ou públicos só deverá ocorrer se prevista na tabela de temporalidade do órgão, aprovada pela autoridade competente na esfera de sua atuação e respeitado o disposto no art. 9° da Lei n° 8.159, de 8 de janeiro de 1991."
"Art. 13: Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda permanente, não poderão ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo público de sua esfera de atuação ou preservados pelo próprio órgão detentor."
A microfilmagem só poderá ser utilizada como forma oficial de substituição de documentos se prevista na tabela de temporalidade do órgão e aprovada pela autoridade competente.
Para tornar legal essa substituição é necessário o registro em Livro ata do termo de substituição e eliminação de documentos.
Os microfilmes, que passaram a exercer a função de originais após a eliminação dos documentos suporte em papel, deverão cumprir os mesmos prazos estabelecidos na tabela de temporalidade sendo, por fim, eliminados quando aqueles expirarem;
Microfilmar não é licença para eliminar. Só poderão ser eliminados, após a microfilmagem, os documentos não classificados como de valor permanente.

"Art. 15: A microfilmagem de documentos poderá ser feita por empresas e cartórios habilitados nos termos deste Decreto.
        Parágrafo único. Para exercer a atividade de microfilmagem de documentos, as empresas e cartórios a que se refere este artigo, além da legislação a que estão sujeitos, deverão requerer registro no Ministério da Justiça e sujeitar-se à fiscalização que por este será exercida quanto ao cumprimento do disposto no presente Decreto."
Obrigação de empresas e cartórios e de toda instituição que utilize o microfilme possuírem o registro do Ministério da Justiça para exercer, legalmente, a atividade de microfilmagem de documentos, tanto para si como para terceiros.


O microfilme ocupa bem menos espaço do que o suporte papel. Em nossa apresentação, levamos caixas arquivo para fazer a comparação:



Quatro caixas arquivo, equivalem a um rolo de microfilme. O microfilme que levamos, continha 2.500 documentos.


Antes e depois de cada sessão de microfilmagem da mesma espécie documental, deverá haver a identificação desta, através das chamadas Sinaléticas. Nela, contemos um termo inicial de abertura, onde há a identificação do nº da microfilmagem, e a assinatura do responsável por fazer o microfilme e do responsável pela guarda do documento; em seguida, há uma folha onde há a identificação do documento; finalmente há o microfilme dos documentos e na última página desta espécie, há o termo de fechamento, onde deve conter novamente a assinatura do responsável pela microfilmagem.

Em suma, o que garante a autenticidade dos documentos microfilmados?

A autenticidade do microfilme é garantida pelos seguintes aspectos:  

  • A microfilmagem ter sido realizada por empresa ou cartório registrado no Ministério da Justiça;
  • O microfilme não apresentar emendas ou rasuras;
  • Ser mantido sob custódia do produtor do documento arquivístico microfilmado;
  • Possuir na imagem de abertura e encerramento do rolo de microfilme a identificação e assinatura do responsável pela microfilmagem e pelo responsável pela guarda da documentação, e
  • As cópias de documentos originados do microfilme devem possuir carimbo e assinatura do responsável por sua guarda atestando sua autenticidade.


OBRIGADO PELA ATENÇÃO, E ARQUIVE COM MODERAÇÃO!



Atividade: A Saideira - Carolina Azambuja

BOM DIA!

Visitei diversas oficinas, mas farei comentários sobre a oficina do grupo UnB Vital e Tipo Blog.


  • UnB Vital
O grupo apresentou um grande acervo de documentos, o que foi bem interessante, e o brinde foi bastante criativo e diferente do brinde dos demais grupos, que em sua maioria, entregaram folders. Por outro lado, a apresentação do grupo durou cerca de 20 minutos, o dobro do estabelecido anteriormente, transformando a apresentação em algo exaustivo e que não conseguiu prender a atenção do público. Os slides continham textos grandes, o que só pesou mais ainda a apresentação.
  • Tipo Blog
O grupo ensinou como classificar e guardar CD's de música. A proposta é bem prática e aplicável no dia-a-dia, ainda mais pra quem gosta de música. O que é legal, é que foi ensinado formas de classificação e ordenação bem compreensíveis pra quem é leigo no assunto.
O grupo ficou um pouco a desejar na receptividade do público. Somente uma pessoa estava apresentando na hora que visitei a oficina, e por isso tive que "pegar o bonde andando", porque não quiseram começar outra apresentação simultânea, sendo que tinha gente do grupo que aparentava não estar fazendo nada.

Achei a ideia de apresentarmos oficinas algo dinâmico e que nos trouxe conhecimentos novos. Muito diferente da tradicional apresentação de seminários, em que, no geral, ninguém presta atenção.

domingo, 21 de julho de 2013

A Saideira! -Atividade Individual

Análise das Oficinas...


Blog: Los Arquivistas

O grupo fez uma apresentação sobre a gestão de acervo fotográfico pessoal. Eles falaram sobre a importância de se ter um acervo organizado, mesmo que este seja pessoal e pequeno.
Pontos Positivos:
- Eu achei interessante o tema do grupo, primeiro porque gosto muito de fotografia e segundo que acredito que quase ninguém sabe como armazenar e preservar as fotografias em um acervo.
- Outro ponto positivo foi as fotos que o grupo levou, fizeram o trabalho relacionado com a vida de cada um do grupo, levando fotos pessoais.
Ponto negativo:
- Acho que só faltou a entrega de alguma lembrancinha contendo a informação de acondicionamento de documentos fotográficos que a gente poderia utilizá-la, para consulta.

Blog: UnB Vital

O grupo apresentou documentos médicos, como exames, raio X, atestados entre outros.
Pontos Positivos:
- Gostei muito da parte da apresentação em que se falou da veracidade e autenticidade do atestado médico que foi alterado e nos mostrado.
- Gostei do conteúdo em si do grupo, por se tratar de documentos rotineiros, onde ninguém presta muita atenção na função que cada um desses documentos pode ter para os fundos.
- Outro ponto positivo, foi a lembrancinha que eu achei muito interessante, o tubo de ensaio com um líquido que simulava o sangue, o que tem tudo a ver com o tema abordado.
Ponto negativo:
- Achei que o grupo se estendeu muito na apresentação, ultrapassando o tempo limite.

- O grupo tratou muito de falar e explicar sobre a história da medicina, deixando mais para o final o assunto principal, o que acaba deixando o público alvo um pouco desinteressado.

Acredito que os dois grupos analisados acima tem plena capacidade de se apresentarem para um público em geral, porque achei muito interessante o tema abordado pelos dois grupos, não só para o público alvo da Ciência da Informação, como também para leigos, pois são temas que abordam temas que interessam a todos.

Gostei muito de todas as oficinas e de ter a oportunidade de ter participado deste trabalho.

Obrigada pelo semestre,
Agatha Cristinny – 11/0007387.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

terça-feira, 9 de julho de 2013

Mais uma? É, já estamos perto da final.


Boa noite, a atividade da semana consiste em explicar para que serve um fluxo de processos e criar um processo de um documento da MCEbyte. O documento usado foi uma nota fiscal de venda para o cliente, mostrado abaixo:

Documentar um fluxo de processos é importante pois mostra como o documento foi produzido pela instituição, a sua passagem pelos setores responsáveis e sua relação com a função para qual foi criado.

O processo:


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Quebrando a cuca - Parte 2

Resposta ao questionamento proposto pelo blog Tipo Blog
 http://tipoblogunb.blogspot.com.br/2013/07/quebrando-cuca-parte-1.html



Acervos pessoais testam os limites dos princípios arquivísticos, pela impossibilidade de generalizações dos interesses pessoais que levaram à produção documental.
Na prática arquivística, documento é toda informação fixada em um suporte e produto de uma atividade. O arquivamento além de preservar a informação e o suporte, visa primordialmente preservar a atividade geradora, de forma a prová-la.
Portanto, o sentido arquivístico dos acervos pessoais será dependente do contexto e dos motivos que levaram à sua guarda, e que não raro está dissociada da informação primária do documento. Disto decorre que em acervos pessoais a classificação que não está acompanhada da descrição só faz sentido para quem o produziu. Ao perder o contexto de produção, o acervo perde sua organicidade.
Em decorrência disto, podemos afirmar que o CD autografado, enquanto parte do acervo do proprietário original - o pai – é um documento de arquivo. Porque para além do suporte e das informações primárias que contém, o CD carrega consigo o momento, a ação que originou o autógrafo, tornando-o único para seu proprietário.
O mesmo não afirmamos quando sua guarda passa para o filho, já que todo o contexto que envolve o CD já se perdeu (estamos supondo que não haja descrição arquivística no acervo considerado), ocasionando perda da organicidade do acervo.

Esta resposta foi baseada no seguinte artigo:
Lopez, André Porto Ancona. Arquivos pessoais e as fronteiras da arquivologia. Revista Gragoatá, n 154, p. 69-82, Niterói, 2003. Acesso no link: http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/587/1/ARTIGO_ArqPesFronteirasArquivologia.pdf

Atividade Quebrando a Cuca 1

A microfilmagem é ainda hoje reconhecida como a melhor técnica de mudança de suporte de documentos visando à preservação. Aliada à digitalização de imagens, reconhecida como a melhor técnica para a divulgação, forma uma dupla atualmente imbatível quando usadas em conjunto. 


Mas a autenticidade dos documentos, como fica? Comente como a autenticidade dos documentos é garantida na prática com o uso do microfilme.

Responda se for capaz!


sexta-feira, 14 de junho de 2013

Atividade do Grupo - Fixando o conteúdo (corrigido)


A empresa MCEbyte, ao realizar contato com um cliente, preenche em computador formulários com seus dados pessoais, financeiros e de compras realizadas. Sendo que após os imprime, arquivando-os formando um dossiê do cliente.
A administração da empresa está sentindo falta de ferramentas que integrem todas estas informações, e que permitam extraí-las e associá-las na busca de padrões que identifiquem novas oportunidades de negócios, dentro do conceito de mineração de dados (data mining).
A opção é a integração dos vários formulários em um banco de dados relacional, que será nosso documento arquivístico, substituindo a ficha cadastral, ficha financeira e a ficha de vendas, e que permitirá o acesso discricionário às informações necessárias. 
As necessidades levantadas que deverão ser atendidas pelo projeto são:
  • ·         A necessidade de manutenção da integridade física e lógica das informações;
  • ·         A escolha de uma tecnologia que permita seu processamento e recuperação, considerando a obsolescência tecnológica de hardware e software;
  • ·         A possibilidade de replicação em local fisicamente separado para garantir a segurança;
  • ·         Como há informações sigilosas, como dados pessoais e financeiras dos clientes, o acesso deve ser restringido, possibilitando o acesso apenas a parte do documento e não a todo ele dependendo do usuário.
  • ·         Deverá haver um sistema de trilha de auditoria, que permita rastrear os acessos e modificações realizadas no documento (banco de dados).

    Os atuais clientes ativos terão suas informações passados para o banco de dados através de digitação. 
    Os documentos de suporte físico continuarão em seu ciclo na gestão de documentos até seu recolhimento ou eliminação, sem mudança de suporte por escolha da empresa, já que não se justifica econômica, administrativa e arquivisticamente.


Elementos que garantem a autenticidade dos documentos microfilmados_Atividade Individual – Jocicléia Pereira



Com relação aos elementos que garantem a característica de autenticidade aos documentos microfilmados são eles:
  • A elaboração de uma ficha descritiva com dados relativos ao documento microfilmado.
  • A ausência de qualquer alteração no documento: corte, rasura, colagem.
  • A perfuração feita no inicio do microfilme, nos seus dois extremos.
  • O documento Original não pode ser eliminado.
  • A autenticidade deve ser dada pelo órgão responsável.
  • A descrição que deve ser feita da documentação original que está sendo microfilmada e todos os seus elementos técnicos exigidos para um bom controle de qualidade e controle do que está sendo realmente microfilmado.

Atividade Individual - Armando Moraes da Silva

Os microfilmes têm sua autenticidade garantida pela:
  •           ausência de corte, emenda ou rasura;
  •          pelos termos de abertura e encerramento, assinados pelo responsável  pela  entidade detentora da documentação e da entidade responsável pela execução da transferência de suportes;
  •         pela descrição dos documentos e todos os elementos técnicos necessários ao controle de qualidade, e
  •          pela elaboração da ficha descritiva com os dados relativos à documentação microfilmada.

Atividade do Grupo - Fixando o conteúdo


A empresa MCEbyte, ao realizar contato com um cliente, preenche em computador formulários com seus dados pessoais, financeiros e de compras realizadas. Sendo que após os imprime, arquivando-os formando um dossiê do cliente.
A administração da empresa está sentindo falta de ferramentas que integrem todas estas informações, e que permitam extraí-las e associá-las na busca de padrões que identifiquem novas oportunidades de negócios, dentro do conceito de mineração de dados (data mining).
A opção é a integração dos vários formulários em um banco de dados relacional, que será nosso documento arquivístico, substituindo a ficha cadastral, ficha financeira e a ficha de vendas, e que permitirá o acesso discricionário às informações necessárias. 
As necessidades levantadas que deverão ser atendidas pelo projeto são:
  • ·         A necessidade de manutenção da integridade física e lógica das informações;
  • ·         A escolha de uma tecnologia que permita seu processamento e recuperação, considerando a obsolescência tecnológica de hardware e software;
  • ·         A possibilidade de replicação em local fisicamente separado para garantir a segurança;
  • ·         Como há informações sigilosas, como dados pessoais e financeiras dos clientes, o acesso deve ser restringido, possibilitando o acesso apenas a parte do documento e não a todo ele dependendo do usuário.
  • ·         Deverá haver um sistema de trilha de auditoria, que permita rastrear os acessos e modificações realizadas no documento (banco de dados).

    Os atuais clientes ativos terão suas informações passados para o banco de dados através de digitação. 
    Os documentos de suporte físico continuarão em seu ciclo na gestão de documentos até seu recolhimento ou eliminação.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Arquivos digitais_ Jocicléia

Conservação\Preservação- é difícil conservar e manter o documento em um suporte digital, pois a tecnologia muda constantemente e a mudança de um suporte para outro pode-se perder informações.

Institucionalizando o MCEByte - Atividade Individual - Eduardo Fernandes


Produção/Criação
     Contempla os procedimentos relacionados à manutenção do maior rigor possível na produção dos documentos de arquivo, abrangendo definição de normas, conteúdo, modelos, formato e trâmite; o papel do arquivista é de conselheiro, de consultor ao produtor do documento por meio da elaboração de manuais de produção de documentos; a execução adequada desta função demanda um conhecimento profundo da instituição, seus objetivos e missão, as tecnologias disponíveis e os tipos de documentos adequados ao exercício do negócio da instituição." (SANTOS, 2008)

     Sua relação com os documentos digitais está ligada na definição de normas, conteúdo, modelos e formato dos documentos, assim como seu trâmite na rede virtual. O documento digital também deve estar ligado a atividade administrativa da instituição.

Avaliação
     "Feita a partir de critérios pré-estabelecidos, definição dos prazos de guarda e destinação (eliminação ou preservação permanente) da documentação arquivística de uma dada instituição; a avaliação demanda conhecimento do funcionamento da instituição, sua estrutura administrativa, sua missão, objetivos e atividades geradoras de documentos, contempla a participação do arquivista nas ações da Comissão Permanente de Avaliação de documentos, na elaboração e na aplicação da tabela de temporalidade, bem como os editais e listas de descarte e eliminação de documentos arquivísticos e a sujeição desses instrumentos à instituição arquivística na esfera de competência, no caso dos órgãos governamentais; também abrange a atividade de fiscalização visando evitar a eliminação não autorizada de documentos arquivísticos; no âmbito da destinação orientada pela avaliação, abrange a prática de microfilmagem e de digitalização de documentos; nesta função também se inserem estudos para a definição de critérios de seleção de amostragem para séries documentais elimináveis." (SANTOS, 2008).

     O documento digital está dentro dos prazos de guarda e destinação, seja para eliminação ou guarda permanente da documentação arquivística da instituição, seja mesmo em mudança de suportes como microfilmes, não sendo necessário a digitalização, sendo ele já um documento digital.

Aquisição
     "Contempla a entrada de documentos no arquivo corrente, intermediário e permanente; refere-se ao arquivamento corrente e aos procedimentos de transferência e recebimento de acervo; cabe ao arquivista estabelecer as regras e procedimentos para assegurar que o acervo recebido é completo, confiável e autêntico e; desta forma, lhe conferir o máximo de credibilidade como evidência, testemunha do contexto de sua criação e fonte de informação, esta função, mais evidente nos arquivos permanentes, abrange a doação, a dação (em troca de dívida), depósito e empréstimo sobre custódia temporária e, ainda, a contemplação de acervos por meio da microfilmagem de documentos pertencentes a outras instituições, mas que tem interesse fundamental ao fundo em custódia." (SANTOS, 2008).

     Por o documento digital estar presente nas três idades (corrente, intermediário e permanente), sua aquisição se dá por meio de sua transferência nas redes virtuais da instituição e para outras instituição em razão de doação, dação, depósito e empréstimo sobre custódia temporária, de maneira que elas não venham a ameaçar sua autenticidade, confiabilidade e outras características que façam o documento ser completo.

Conservação/Preservação
     "É um conjunto de ações estabilizadoras que visam desacelerar o processo de degradação de documentos ou objetos, por meio de controle ambiental e de tratamentos específicos(higienização, reparos e acondicionamento)." (Coleção Como Fazer 5).

     Para desacelerar o processo de degradação dos documentos digitais, o sistema virtual da instituição deve  definir critérios e regras que visem a conservação da estrutura do documento.

Classificação
     "Refere-se à criação e à utilização de planos de classificação que reflitam as funções, atividades e ações ou tarefas da instituição acumuladora dos documentos arquivísticos nas fases correntes e intermediária e a elaboração de quadros de arranjo na fase permanente; a classificação orienta a organização intelectual do acervo de forma a refletir a estrutura organizacional e decisória da instituição acumuladora e facilitar o acesso aos documentos produzidos; para criar o plano o arquivista deve ter autorização expressa da direção da instituição e ter acesso aos dossiês, documentos e processos de trabalho; também abrange fiscalização e controle da utilização correta do plano bem como contato com os setores produtores a fim de identificar possíveis necessidades de revisão deste instrumento, efetivando-as quando julgadas cabíveis." (SANTOS, 2008).

     Assim como os documentos físicos, os documentos digitais utilizam planos de classificação que mostram as suas funções, atividades e ações ou tarefas da instituição acumuladora dos documentos arquivísticos nas fases correntes e intermediária e a elaboração de quadros de arranjo na fase permanente. Os documentos digitais refletem a estrutura organizacional da instituição e decisória da instituição, assim como facilitar o acesso aos documentos produzidos.

Descrição
     "Conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa." (Dicionário de Terminologia Arquivística, 2005).

     Sendo definidos modelos, normas e estruturas adequadas para a identificação do documento, a descrição tem relação com os elementos formais e conteúdo dos mesmos, podendo ser utilizados para elaboração de instrumentos de pesquisa.

Difusão
     Na definição do Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa de 2001, "difusão" tem mais relação com a divulgação, propagação de ideia. Ocorre, porém, que o termo adotado pelo Dicionário de Terminologia Arquivística e pelo Dicionário brasileiro de Terminologia Arquivística, é "acesso"que, segundo proposta selecionada da segunda obra, é a "função arquivística destinada a tornar acessíveis os documentos e a promover sua utilização" (SANTOS, 2008).

     Através de uma máquina que funcione a partir de códigos binários, o documento digital pode se tornar acessível e promover a sua utilização

Aluno: Eduardo Ferreira Fernandes
Matrícula: 10/0129510

ATIVIDADE 2: FUNÇÕES ARQUIVÍSTICAS - 07/06/2013

CAROLINA ATHAYDE AZAMBUJA - 11/0009851

São sete as funções arquivísticas:

  • PRODUÇÃO: o documento deve ser produzido de acordo com as atividades da instituição que criou efetivamente este documento, evitando a criação (e guarda posterior) de documentos sem utilidade.
        > No meio digital, esta cautela com a produção desnecessária deve ser ainda maior. A facilidade com que se cria um documento em meio digital/eletrônico é muito maior do que de um documento físico, o que pode ocasionar em guarda de documentos desnecessários e desorganização.

  • AVALIAÇÃO: a avaliação consiste na valoração do documento, identificando se ele será eliminado ou guardado, utiliza-se como instrumento a Tabela de Temporalidade e há o apoio do Arquivo Nacional e da CPAD (Comissão Permanente de Avaliação de Documentos), verificando se os documentos podem realmente ser eliminados.
        > Tal como os documentos físicos, os documentos digitais também passam pelo processo de Avaliação, que não difere da forma convencional, apesar de ter facilitadores no meio eletrônico – como sistemas – que facilitam esse processo.

  • AQUISIÇÃO:  recepção do documento em suas três idades. É neste momento (função) que há a inclusão do documento arquivístico nas atividade e funções da instituição (produtora). Verifica-se aqui, também, a autenticidade do documento.

        > No processo de aquisição de um documento em meio digital, este deve passar por todo um processo (além da verificação de autenticidade), bem como o documento físico.

  • CONSERVAÇÃO: é uma forma de fazer com que a integridade da informação não se perca por fatores físicos. O documento recebe um tratamento e fica sob condições climáticas que evitam ou desaceleram sua deterioração. 

        > No meio digital a conservação também tem como foco manter a integridade informacional, porém, a forma de deterioração é outra. Com a evolução tecnológica, a informação deve ser frequentemente adaptada ao surgimento de novos suportes e formatos.

  • CLASSIFICAÇÃO: é a palavra-chave quando se fala em organização documental dentro de um arquivo. Há a divisão e guarda dos documentos de acordo com seu conteúdo, assunto e função. O instrumento utilizado na classificação documental é o Plano de Classificação, e esse deve atender às necessidades de acordo com a produção documental na instituição.

        > A classificação de documentos digitais também é necessária, e deve ser feita atenciosamente, para que não se perca qualquer informação.

  • DESCRIÇÃO: é a forma de recuperação informacional e localização dos documento do acervo. A indexação é fundamental para que a informação procurada seja efetivamente encontrada.

        > Igualmente ao processo de descrição de documentos físicos, mas no meio digital, devido às ferramentas avançadas da tecnologia, este processo se torna mais fácil.


  • DIFUSÃO: é o processo mais próximo aos usuários, onde há a disseminação da informação do arquivo para esses usuários. O acesso à informação deve ser regulado e a disseminação dessa informação deve ser direcionada aos usuários que terão acesso à essa informação.

        > A difusão de documentos digitais é uma das qualidades do documento desse meio frente aos documentos físicos. Sua disseminação é muito mais veloz e prática, graças à Rede Mundial de Computadores, a famosa internet.

BOM FIM DE SEMANA A TODOS!

                                                       Fonte imagem: http://flickrhivemind.net/Tags/cremosidade/Interesting

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Resposta ao post - Cyberland!

Ficha Documental

Características

             Estabilidade e forma fixa: Explícitas já que se constitui no documento arquivístico e é entendido como informação registrada num suporte.
          Relação orgânica: O Pedido/ Contrato é orgânico á empresa MCEByte, conforme afirmação a seguir: “No caso do documento arquivístico digital se dá entre documentos dentro e fora do sistema, isto é, nos chamados ambientes híbridos os quais se caracterizam por abranger documentos digitais e não digitais ao mesmo tempo (DURANTI; THIBODEAU, 2008)”.
            Contexto identificável: O documento será arquivado e guardado por conter informações sobre um pedido de contrato que o cliente fez o que é importante para o setor financeiro.                      Ação: È importante manter o documento para caso tenha que comprovar que a pessoa fez o passeio, concordou com os termos da empresa e autorizou a empresa a realizar tal procedimento.

Partes constituintes

Forma documental:
Elementos intrínsecos:
·         Cinco pessoas:
- Autor: MCEByte
- Redator: MCEByte
- Destinatário: Setor Financeiro da MCEByte
- Originador: MCEByte
- Produtor: MCEByte
·         Data cronológica: 23/04/1997
·         Data tópica:
·         Indicação e descrição da ação: Pedido/ Contrato;
·         Atestação: A logomarca da empresa e assinatura.

Elementos extrínsecos:
·         Apresentação geral: Textual
·         Apresentação específica: layout de Pedido
·         Outros: Logomarca da empresa e assinatura.

Anotações:
·         Data de elaboração: 23/04/1997;

Contexto:
·         Jurídico administrativo: Comprovante de Contrato;
·         De proveniência: Regulamento da empresa;
·         De procedimentos: Comprovante de Contrato;
·         Documental:
·         Tecnológico: Banco de dados da empresa.

Atributos:
·         Nome do autor: MCEByte
·         Formato: Documento em PDF
·         Componentes digitais:
-  Dados de forma: Layout de um pedido/ contrato;

-  Dados de conteúdo: Texto, logomarca e assinatura.