Referência da Imagem

Montagem feita por: Carolina Azambuja

terça-feira, 30 de julho de 2013

Atividade: A Saideira - Jocicléia Pereira



BLOG:
Los Arquivistas

O grupo apresentou a gestão de acervo fotográfico pessoal. Eles apresentaram a importância de se ter um acervo organizado e o cuidado que devemos ter com nossas fotografias, afinal de contas elas podem representar momentos marcantes na nossa vida.
Pontos Positivos:
- o que mais gostei da apresentação do grupo foi a forma como eles mostraram a maneira de  armazenar e preservar as fotografias em um acervo.
- Outro ponto positivo foia desenvoltura dos membros do grupo mostrando que todos sabiam o que estavam falando e a maneira de colocar cada coisa.
Ponto negativo:
- Acho que o material entregue as pessoa que visitaram a oficina deveria ser mais interativo e explicativo, quando foi a apresentação oral.


Tipo Blog
O grupo apresentou um acervo musical, mas especificamente um acervo de cd’s.
Pontos Positivos:
- A forma de o grupo ensinar como classificar e guardar CD's de música, de forma que as pessoas pudessem entender e aplicar nos seus acervos pessoais.
- A forma como eles dispuseram o material que iriam usar ficou muito legal e de ótima visão. Ficou bonita a oficina
Ponto Negativo:
- Os membros do grupo estavam muito parados, apenas um falava e os outros apenas ficavam olhando , como se não soubessem do assunto. Fato que deixou a desejar.

UNB VIRTUAL
Gostaria de aproveitar a oportunidade  falar que ficou muito bom o trabalho da colega Danielle que  relembrou a questão dos Documentos eletrônicos que também foi abordada em sala de aula, dando uma visão ainda melhor sobre o acesso a informação e o serviço de informação ao cidadão. Parabéns. 

sexta-feira, 26 de julho de 2013

APRESENTANDO A OFICINA

A AUTENTICIDADE DOS DOCUMENTOS MICROFILMADOS

O microfilme reduz drasticamente o volume dos arquivos, sendo um meio de armazenamento mais racional e prático, proporcionando acesso eficiente, rápido, limpo e seguro às informações arquivadas e a baixo custo.

São regulamentados pelo Decreto Lei 1.799/96 e Lei 5.433/68, que foram criadas para garantir a autenticidade dos documentos microfilmados. Dentro do Decreto Lei 1.799/96 podemos dar destaque a alguns artigos:

"Art. 1º: A microfilmagem, em todo território nacional, autorizada pela Lei n° 5.433, de 8 de maio de 1968, abrange os documentos oficiais ou públicos, de qualquer espécie e em qualquer suporte, produzidos e recebidos pelos órgãos dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, inclusive da Administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e os documentos particulares ou privados, de pessoas físicas ou jurídicas."
Além dos microfilmes, todos os documentos emitidos e/ou extraídos a partir dos mesmos, em função de seu valor de prova, possuem valor legal.

"Art. 2°: A emissão de cópias, traslados e certidões extraídas de microfilmes, bem assim a autenticação desses documentos, para que possam produzir efeitos legais, em juízo ou fora dele, é regulada por este Decreto."
"Art. 9°: Os documentos da mesma série ou seqüência, eventualmente omitidos quando da microfilmagem, ou aqueles cujas imagens não apresentarem legibilidade, por falha de operação ou por problema técnico, serão reproduzidos posteriormente, não sendo permitido corte ou inserção no filme original.
      1° A microfilmagem destes documentos será precedida de uma imagem de observação, com os seguintes elementos:
        a) identificação do microfilme, local e data;
        b) descrição das irregularidades constatadas;
        c) nome por extenso, qualificação funcional e assinatura do responsável pela unidade, cartório ou empresa executora da microfilmagem.
       2° É obrigatório fazer indexação remissiva para recuperar as informações e assegurar a localização dos documentos.
      3° Caso a complementação não satisfaça os padrões de qualidade. exigidos, a microfilmagem dessa série de documentos deverá ser repetida integralmente." 
Para que haja padronização da microfilmagem de documentos arquivísticos de acordo com as normas internacionais, o Conarq, baixou a Resolução nº 10/99, que dispõe sobre a adoção de símbolos ISO (Norma ISO 9878/1990) nas sinaléticas a serem utilizadas nesse processo.

"Art. 12: A eliminação de documentos, após a microfilmagem, dar-se-á por meios que garantam sua inutilização, sendo a mesma precedida de lavratura de termo próprio e após a revisão e a extração de filme cópia.
        Parágrafo único. A eliminação de documentos oficiais ou públicos só deverá ocorrer se prevista na tabela de temporalidade do órgão, aprovada pela autoridade competente na esfera de sua atuação e respeitado o disposto no art. 9° da Lei n° 8.159, de 8 de janeiro de 1991."
"Art. 13: Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda permanente, não poderão ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo público de sua esfera de atuação ou preservados pelo próprio órgão detentor."
A microfilmagem só poderá ser utilizada como forma oficial de substituição de documentos se prevista na tabela de temporalidade do órgão e aprovada pela autoridade competente.
Para tornar legal essa substituição é necessário o registro em Livro ata do termo de substituição e eliminação de documentos.
Os microfilmes, que passaram a exercer a função de originais após a eliminação dos documentos suporte em papel, deverão cumprir os mesmos prazos estabelecidos na tabela de temporalidade sendo, por fim, eliminados quando aqueles expirarem;
Microfilmar não é licença para eliminar. Só poderão ser eliminados, após a microfilmagem, os documentos não classificados como de valor permanente.

"Art. 15: A microfilmagem de documentos poderá ser feita por empresas e cartórios habilitados nos termos deste Decreto.
        Parágrafo único. Para exercer a atividade de microfilmagem de documentos, as empresas e cartórios a que se refere este artigo, além da legislação a que estão sujeitos, deverão requerer registro no Ministério da Justiça e sujeitar-se à fiscalização que por este será exercida quanto ao cumprimento do disposto no presente Decreto."
Obrigação de empresas e cartórios e de toda instituição que utilize o microfilme possuírem o registro do Ministério da Justiça para exercer, legalmente, a atividade de microfilmagem de documentos, tanto para si como para terceiros.


O microfilme ocupa bem menos espaço do que o suporte papel. Em nossa apresentação, levamos caixas arquivo para fazer a comparação:



Quatro caixas arquivo, equivalem a um rolo de microfilme. O microfilme que levamos, continha 2.500 documentos.


Antes e depois de cada sessão de microfilmagem da mesma espécie documental, deverá haver a identificação desta, através das chamadas Sinaléticas. Nela, contemos um termo inicial de abertura, onde há a identificação do nº da microfilmagem, e a assinatura do responsável por fazer o microfilme e do responsável pela guarda do documento; em seguida, há uma folha onde há a identificação do documento; finalmente há o microfilme dos documentos e na última página desta espécie, há o termo de fechamento, onde deve conter novamente a assinatura do responsável pela microfilmagem.

Em suma, o que garante a autenticidade dos documentos microfilmados?

A autenticidade do microfilme é garantida pelos seguintes aspectos:  

  • A microfilmagem ter sido realizada por empresa ou cartório registrado no Ministério da Justiça;
  • O microfilme não apresentar emendas ou rasuras;
  • Ser mantido sob custódia do produtor do documento arquivístico microfilmado;
  • Possuir na imagem de abertura e encerramento do rolo de microfilme a identificação e assinatura do responsável pela microfilmagem e pelo responsável pela guarda da documentação, e
  • As cópias de documentos originados do microfilme devem possuir carimbo e assinatura do responsável por sua guarda atestando sua autenticidade.


OBRIGADO PELA ATENÇÃO, E ARQUIVE COM MODERAÇÃO!



Atividade: A Saideira - Carolina Azambuja

BOM DIA!

Visitei diversas oficinas, mas farei comentários sobre a oficina do grupo UnB Vital e Tipo Blog.


  • UnB Vital
O grupo apresentou um grande acervo de documentos, o que foi bem interessante, e o brinde foi bastante criativo e diferente do brinde dos demais grupos, que em sua maioria, entregaram folders. Por outro lado, a apresentação do grupo durou cerca de 20 minutos, o dobro do estabelecido anteriormente, transformando a apresentação em algo exaustivo e que não conseguiu prender a atenção do público. Os slides continham textos grandes, o que só pesou mais ainda a apresentação.
  • Tipo Blog
O grupo ensinou como classificar e guardar CD's de música. A proposta é bem prática e aplicável no dia-a-dia, ainda mais pra quem gosta de música. O que é legal, é que foi ensinado formas de classificação e ordenação bem compreensíveis pra quem é leigo no assunto.
O grupo ficou um pouco a desejar na receptividade do público. Somente uma pessoa estava apresentando na hora que visitei a oficina, e por isso tive que "pegar o bonde andando", porque não quiseram começar outra apresentação simultânea, sendo que tinha gente do grupo que aparentava não estar fazendo nada.

Achei a ideia de apresentarmos oficinas algo dinâmico e que nos trouxe conhecimentos novos. Muito diferente da tradicional apresentação de seminários, em que, no geral, ninguém presta atenção.

domingo, 21 de julho de 2013

A Saideira! -Atividade Individual

Análise das Oficinas...


Blog: Los Arquivistas

O grupo fez uma apresentação sobre a gestão de acervo fotográfico pessoal. Eles falaram sobre a importância de se ter um acervo organizado, mesmo que este seja pessoal e pequeno.
Pontos Positivos:
- Eu achei interessante o tema do grupo, primeiro porque gosto muito de fotografia e segundo que acredito que quase ninguém sabe como armazenar e preservar as fotografias em um acervo.
- Outro ponto positivo foi as fotos que o grupo levou, fizeram o trabalho relacionado com a vida de cada um do grupo, levando fotos pessoais.
Ponto negativo:
- Acho que só faltou a entrega de alguma lembrancinha contendo a informação de acondicionamento de documentos fotográficos que a gente poderia utilizá-la, para consulta.

Blog: UnB Vital

O grupo apresentou documentos médicos, como exames, raio X, atestados entre outros.
Pontos Positivos:
- Gostei muito da parte da apresentação em que se falou da veracidade e autenticidade do atestado médico que foi alterado e nos mostrado.
- Gostei do conteúdo em si do grupo, por se tratar de documentos rotineiros, onde ninguém presta muita atenção na função que cada um desses documentos pode ter para os fundos.
- Outro ponto positivo, foi a lembrancinha que eu achei muito interessante, o tubo de ensaio com um líquido que simulava o sangue, o que tem tudo a ver com o tema abordado.
Ponto negativo:
- Achei que o grupo se estendeu muito na apresentação, ultrapassando o tempo limite.

- O grupo tratou muito de falar e explicar sobre a história da medicina, deixando mais para o final o assunto principal, o que acaba deixando o público alvo um pouco desinteressado.

Acredito que os dois grupos analisados acima tem plena capacidade de se apresentarem para um público em geral, porque achei muito interessante o tema abordado pelos dois grupos, não só para o público alvo da Ciência da Informação, como também para leigos, pois são temas que abordam temas que interessam a todos.

Gostei muito de todas as oficinas e de ter a oportunidade de ter participado deste trabalho.

Obrigada pelo semestre,
Agatha Cristinny – 11/0007387.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

terça-feira, 9 de julho de 2013

Mais uma? É, já estamos perto da final.


Boa noite, a atividade da semana consiste em explicar para que serve um fluxo de processos e criar um processo de um documento da MCEbyte. O documento usado foi uma nota fiscal de venda para o cliente, mostrado abaixo:

Documentar um fluxo de processos é importante pois mostra como o documento foi produzido pela instituição, a sua passagem pelos setores responsáveis e sua relação com a função para qual foi criado.

O processo:


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Quebrando a cuca - Parte 2

Resposta ao questionamento proposto pelo blog Tipo Blog
 http://tipoblogunb.blogspot.com.br/2013/07/quebrando-cuca-parte-1.html



Acervos pessoais testam os limites dos princípios arquivísticos, pela impossibilidade de generalizações dos interesses pessoais que levaram à produção documental.
Na prática arquivística, documento é toda informação fixada em um suporte e produto de uma atividade. O arquivamento além de preservar a informação e o suporte, visa primordialmente preservar a atividade geradora, de forma a prová-la.
Portanto, o sentido arquivístico dos acervos pessoais será dependente do contexto e dos motivos que levaram à sua guarda, e que não raro está dissociada da informação primária do documento. Disto decorre que em acervos pessoais a classificação que não está acompanhada da descrição só faz sentido para quem o produziu. Ao perder o contexto de produção, o acervo perde sua organicidade.
Em decorrência disto, podemos afirmar que o CD autografado, enquanto parte do acervo do proprietário original - o pai – é um documento de arquivo. Porque para além do suporte e das informações primárias que contém, o CD carrega consigo o momento, a ação que originou o autógrafo, tornando-o único para seu proprietário.
O mesmo não afirmamos quando sua guarda passa para o filho, já que todo o contexto que envolve o CD já se perdeu (estamos supondo que não haja descrição arquivística no acervo considerado), ocasionando perda da organicidade do acervo.

Esta resposta foi baseada no seguinte artigo:
Lopez, André Porto Ancona. Arquivos pessoais e as fronteiras da arquivologia. Revista Gragoatá, n 154, p. 69-82, Niterói, 2003. Acesso no link: http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/587/1/ARTIGO_ArqPesFronteirasArquivologia.pdf